Viajando de automóvel pelos países da Europa Central – todas as dicas

Estradas da Europa - Conheci e Curti

Neste post procurei colocar todas as dicas para uma viagem de automóvel pelos países da Europa Central.

Escrevi sobre o que pesquisamos e aprendemos. Fiz uma síntese com o objetivo de facilitar a vida de outros viajantes que pretendem conhecer essa região viajando de carro, como nós fizemos.

A pesquisa sobre transporte, locação de automóvel, estradas, pedágio, combustível e tudo mais que envolve a parte de transporte, ficou sob a responsabilidade de meu marido. Resumido aqui em poucas linhas fica bem fácil para quem estiver lendo, mas para chegarmos nisso foram horas de pesquisa em sites onde nossa facilidade com a língua era zero ou próximo a isso.

Nossa primeira dúvida, como comentei no post anterior, foi se usaríamos o transporte público, ônibus da Flixbus e/ou trem para o deslocamento entre as cidades, ou se alugaríamos um automóvel. Decidido pela locação, precisávamos escolher qual a empresa.

Como nossa entrada e saída da Europa foi por Viena, o automóvel seria alugado na Áustria e devolvido na Áustria, mas iríamos cruzar a República Checa, passar pela Polônia, Eslováquia e Hungria.

Para viajar de automóvel pela Europa Central, além do custo do aluguel do carro, você  precisa pagar o Cross Border Fee e comprar os Vignettes, que seria o pedágio para uso das estradas.

Alugando um carro na Áustria

Iniciamos a pesquisa para locação de automóvel pelo site da Rentcars que é o principal site de comparação de preços e locação de veículos da América Latina e  parceiro do nosso blog. Precisávamos de um carro tamanho médio para cinco pessoas e cujo porta-malas comportasse a nossa bagagem. Infelizmente não conseguimos alugar pela Rentcars porque queríamos retirar o carro na Estação Central que era perto de nosso apartamento e devolver no aeroporto e pela Rentcars não conseguimos descobrir como fazer isso. Só descobri agora que estou escrevendo o post. Escolhemos então um carro da Sixt cujo tamanho do veículo atendia nossas necessidades. Locamos diretamente no site da Sixt.

Cross Border Fee: Para levar um automóvel locado na Áustria para alguns países da Europa Central, além dos preços normais do aluguel, as locadoras cobram uma taxa adicional que é o Cross Border Fee. Essa taxa varia de locadora para locadora e varia também dependendo dos países por onde o carro passar. Veja como funciona:

Os países estão divididos em três zonas

Zona 1: Andorra, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Gibraltar, Grã Bretanha, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Holanda, Noruega, Portugal, São Marinho, Suécia, Suíça, Espanha e Vaticano.
Zona 2: Croácia, República Checa, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Eslováquia e Eslovênia.
Zona 3: Todos os países que não estão na zona 1 ou 2.

Dependendo do modelo e marca escolhido, só pode circular na Zona 1. Alguns modelos e marcas podem circular na Zona 2 pagando o Cross Border Fee. Nenhum carro alugado na Sixt (na Áustria) pode circular na Zona 3.

Para levar o carro para os países da Zona 2 há necessidade de informar a locadora com antecedência e pagar a taxa. Pagamos 35€ de Cross Border Fee.
Atenção: Em caso de violação das restrições transfronteiriças e territoriais, todos os seguros perdem sua validade, por isso, cuidado!!

Onde encontrar o Cross Border Fee no site da Sixt?
Logo após o bloco de Extras Recomendados e antes do Total do seu aluguel há um + na cor laranja. É ali. 🙂

** Não sei se há cobrança de Cross Border Fee quando o automóvel é alugado num país da Zona 2.

O Vignette e os pedágios

O Vignette é uma taxa de uso das estradas, existe na Áustria, na República Tcheca, na Eslováquia e na Hungria. É um selo que é comprado (você que compra) e deve ser fixado no parabrisa do veículo, ou pode ser digital. O Vignette Digital está vinculado à placa do veículo. Difícil? Também achamos, mas vou explicar tudo que aprendemos e vai ficar mais fácil.

Vignette na Áustria

É obrigatório para todos os veículos com peso de até 3,5 toneladas, ou seja, carros, motos e vans. Nem pense em pegar uma estrada sem o vignette, a multa é bem salgada!

Além do vignette existe o Pedágio de Rota. Ele aplica-se a alguma estradas ou auto-estrada, para cobrir os investimentos de alto custo como construção de túneis por exemplo. Neste caso, há uma praça de pedágio como a que conhecemos no Brasil. Nós não passamos por nenhuma estrada com Pedágio de Rota.

Preços: O preço varia segundo a quantidade de dias. Tem vignette para 10 dias, 2 meses ou 1 ano. A Sixt da Áustria, já fornece o vignette austríaco incluso na locação do veículo. No entanto, se for levar o carro para um país diferente da Áustria, você precisará comprar seu próprio vignette para os demais países, que foi nosso caso.

Onde comprar? Em postos de combustível e nas fronteiras. Está disponível em mais de 6.000 postos de venda. Mais informações sobre o Vignette austríaco no site ASFINAG.

vignette austríaco - 2018
Vignette austríaco – 2018. fonte: site da ASFINAG

Exemplo de vignette austríaco de parabrisa, para 10 dias, ano 2018.

Se você está na Áustria e quer só fazer um bate-volta até Bratislava, capital da Eslováquia, lembre que se for de automóvel precisa comprar o vignette.

Vignette da República Tcheca

O Vignette da República Tcheca é um selo autoadesivo que deve ser colado no lado direito inferior do parabrisa do veículo. Aqui as opções são para 10 dias, um mês e um ano.

Onde comprar vignette tcheco
Onde comprar

São vendidos em postos de combustível, filiais dos correios checo e nos estabelecimentos marcados com este selo da imagem à esquerda. São vendidos também em postos de combustível na Áustria e em estabelecimentos próximos à fronteira.

Nós fomos num posto de combustível da OMV na Áustria e perguntamos se vendiam vignette da República Tcheca. A atendente austríaca disse que sim e perguntamos o valor, ela nos disse 18 euros. Achei caro, mas não questionei. Minha filha estava falando com ela em alemão e nós acabamos comprando. Quando voltamos para o carro meu marido disse que não era esse preço e tal e eu me senti enganada. Ser enganada na Áustria?? Ah tá!

A parte superior do vignette deve ser fixada no parabrisa e a parte inferior, bem como a nota fiscal deve ser guardada com você. É necessário preencher o número da placa do veículo no vignette.

Os preços são diferenciados dependendo do número de dias.  Um vignette com validade de 10 dias custava 12,50 €. Para um mês o valor era  de 18 € e para um ano 60 €.

Nos foi cobrado 18 € por um vignette de 10 dias…. e a gente pensa que isso não acontece por lá!

#Dica: Antes de viajar, acesse o site SFDI e confira os valores atualizados.

Os vignettes da República Tcheca
Os vignettes da República Tcheca

Onde mora o perigo? O pedágio de uso das rodovias deve ser pago antes de usar a rodovia pedagiada, ou seja, compre o vignette antes de entrar na estrada. O uso de rodovias sem o vignette pode dar uma multa de 5.000 CZK até 100.000 CZK em processo administrativo. Com medo da multa compramos na Áustria. 🙁

Pedágio na Polônia

Na Polônia não tem vignettes, o pedágio é pago em praças de pedágio como no Brasil. Tem cabines com atendentes e outras automáticas. Fomos na cabine com atendente. Não tínhamos ainda o dinheiro polonês, fomos pagar em euros e entreguei moedas. A atendente não aceitou. De cara amarrada, ela falou alguma coisa que não entendemos e depois daquele mal estar geral, praticamente adivinhamos que o pedágio podia ser pago em euros, porém tinha que ser em nota de papel, não podia ser em moeda. Como adivinhar? Segundo Ah tá! da viagem 😉

As estradas da Polônia são ótimas e ela é toda colorida! ??

Viaduto na Polônia, uma verdadeira obra de arte da engenharia.
Viaduto na Polônia, uma verdadeira obra de arte da engenharia.

Resumo para facilitar a vida de quem chegou até aqui neste post
– O pedágio da Polônia pode ser pago com os cartões VISA, Mastercard, Maestro.
– Pode ser pago em cash em PLN, EURO e USD. Para EURO e USD são aceitas somente notas, moedas não. O troco é fornecido em PLN.
– Você encontra mais detalhes no site da rodovia, link aqui. (tem versão em inglês)

A praça de pedágio

A praça de pedágio
Clique para abrir no Google Street View

Vignette na Eslováquia

Na Eslováquia o vignette é eletrônico, você vai num posto de venda, adquire um vignette virtual. Estranho? Também achamos, mas é assim que funciona. Os postos de venda estão interligados com o sistema do vignette e vendem para você o direito de uso da estrada. A placa do veículo é registrada no sistema e você recebe seu comprovante de pagamento que deve ser guardado. Só isso.

recibo do Vignette
Clique para ampliar

Fizemos o trecho Cracóvia (Polônia) a Ružomberok (Eslováquia) e depois Ružomberok a Budapeste (Hungria). Como o processo é digital, achamos melhor comprar o vignette na própria Eslováquia, nem sei se é vendido nos países vizinhos. Alguns quilômetros depois de cruzarmos a fronteira, na região de Trstená (Eslováquia) achamos um posto de combustível do lado direito da estrada e compramos nosso vignette, custou 10 €.

Mais informações vocês podem obter no site eznamka.sk e site Národná diaľničná spoločnosť  (tem versão em inglês 🙂 )

Essa região que percorremos no interior da Eslováquia é muito bonita, é uma região de esporte de inverno. Fizemos um pernoite Ružomberok-Rybárpole para conhecermos a região e no dia seguinte seguirmos para Budapeste.

Este foi o apartamento (casa) que alugamos pelo booking e esse é nosso carro.  É um apartamento espetacular, completo e independente, fica na parte térrea da casa. Show demais! Deu vontade de ficar uns três pernoites para explorar toda a beleza da região e curtir a nossa casa. ❤  ❤

Nossa casa na Eslováquia <3 <3
Nossa casa na Eslováquia ❤  ❤

Se tem um país bonito para se conhecer, esse país é a Eslováquia, mas para poder curtir a Eslováquia como ela merece, eu acho que alugar um carro é essencial.  Vejam no post sobre a Eslováquia alguns dos lugares que conhecemos lá.

Rodando pela Eslováquia.
Rodando pela Eslováquia. Olhem que paisagem! ❤️❤️

Vignette na Hungria

Na Hungria o vignette também é eletrônico, você consegue comprar nos postos de combustível e em outros lugares autorizados. O processo é semelhante ao da Eslováquia.

Estávamos vindo da Eslováquia pela E77, esta estrada marcada no mapa acima. Logo após a fronteira vimos essa casa amarela, onde estava escrito câmbio e vignette!! Paramos e entramos para comprar, só que ali eles só vendiam vignettes para veículos com peso superior a 3,5 t que são os veículos pesados, ônibus, caminhões, etc. Nos informaram que veículo de passeio era vendido 33 km adiante. Aí ficou a dúvida. Como fazer? Se não podíamos usar a estrada sem pagar o vignette e este não era vendido na fronteira?

Fronteira Eslováquia Hungria
Clique para abrir no Google Street View

Seguimos pela estrada para encontrar o local de venda 33 km adiante. Já era final de dia, começava a escurecer e nós na estrada procurando um posto de combustível para comprar o tal vignette eletrônico e nada de encontrar. O fato é que não encontramos nenhum posto de combustível na beira da estrada para comprar o vignette e nessa altura da viagem já estávamos nos aproximando de Budapeste. Como não tínhamos mais certeza de quanto já havíamos percorrido, colocamos o GPS para procurar posto de combustível próximo e ele nos indicou entrar numa cidadezinha e lá fomos nós para a cidade de Vác. Foi neste posto, MOL benzinkút, Vác, que paramos.

Posto onde compramos Vignette na Hungria
Clique para abrir no Google Street View

Na base de um pouco de inglês, mímica e simpatia da atendente, compramos o nosso vignette eletrônico. Queríamos também trocar dinheiro porque eu havia entendido que o aparthotel de Budapeste  saía mais barato se fosse pago na moeda húngara (o que depois descobri que não era procedente). A atendente do posto nos mostrou onde estava a máquina ATM. Se vocês derem um zoom no Street View, clique na imagem acima, vão vê-la no lado direito da imagem. Com vignette em mãos e dinheiro húngaro na bolsa seguimos para Budapeste.

Automóvel

Percorremos quase 2.000 km. Nosso automóvel era um Opel Astra a diesel, que nos levou para lugares incríveis. Talvez tenha saído um pouco mais caro do que a viagem com transporte público, mas nos deu mais liberdade e nos permitiu conhecer lugares que sem o automóvel seria bem difícil. Dirigir nesses países de língua estranha não foi o horror que eu havia pensado inicialmente, ok que quem dirigiu foi meu filho, não eu. 😉

Slovakia, Orava Catle. Ružomberok
Nosso carro. Às vezes, o GPS nos mandava por caminhos estranhos…

Sempre que viajamos de carro levamos nosso GPS. Sai mais barato do que alugar o carro e o GPS. Este que alugamos na Áustria, vinha com o sistema NAV sem custo adicional, então tínhamos dois como vocês podem observar na foto. No parabrisa na parte inferior do lado direito dá para ver os vignettes que não eram eletrônicos.

Uma pequena cidade da Áustria.
Uma pequena cidade da Áustria.

Nosso roteiro

Resumo das dicas

  • Viajar de automóvel pelos países da Europa Central é tranquilo. Não tivemos nenhum problema nos países que visitamos.
  • Rentcars é o principal site de comparação de preços e locação de veículos da América Latina,  com a vantagem de poder pagar aqui em reais e se livrar do IOF e da variação cambial.
  • Dá sim para alugar um carro pela Rentcars retirando na Estação Central de Viena e devolvendo no aeroporto.
  • As estradas deles são bem melhores que as nossas.
  • Tem taxa adicional (Cross Border Fee) para levar o carro para a República Tcheca, Polônia, Eslováquia e Hungria.
  • Vignettes é uma novela, mas está bem explicadinho aqui.
  • O trânsito nas cidades é confuso e complicado.

Por onde andamos
Eurotrip: nossa viagem pela Áustria, Polônia, Eslováquia e Hungria.
Viajando de automóvel pelos países da Europa Central - todas as dicas.

Na Polônia
Visitando Cracóvia, Auschwitz e a Mina de Sal na Polônia

Hungria - Budapeste
O que fazer em Budapeste – roteiro de três dias
Conhecendo o lado Buda da cidade de Budapeste
O que fazer no lado Peste de Budapeste
A Praça dos heróis, o Parque Városliget, a Grande Sinagoga e mais de Budapeste
A Visita Guiada à Ópera de Budapeste

Eslováquia
Eslováquia, porque você tem que conhecer
O espetacular Castelo de Orava na Eslováquia
A aldeia Vlkolínec, onde o tempo parou no passado
O que conhecer na Bratislava, a capital da Eslováquia
Visitando as ruínas do Castelo Devín

Áustria
Conhecendo a cidade de Viena, muitas informações e dicas
Onde se hospedar em Viena
Visita ao Palácio de Schönbrunn em Viena
8 Castelos, Palácios e Abadias da Áustria para conhecer num bate-volta de Viena

Eslováquia
Castelo Devín, Eslováquia. Concordam que é linda? Foto: Maria Eugênia

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Referências

ASFINAG – Autobahnen- und Schnellstraßen-Finanzierungs-Aktiengesellschaft (Áustria)
SixT Rent a Car
Toolls.eu
SFDI – Státní fond dopravní infrastruktury  (República Tcheca)
Stalexport Autostrada Małopolska  (Polônia)
Portal of the electronic system of vignette payment Slovak Republic  (Eslováquia)
Národná diaľničná spoločnosť  (Eslováquia)
toll-charge.hu (Hungria)

Espero que este post possa ajudar outros viajantes que queiram percorrer essa região de automóvel. Se você precisar de mais informações escreva na área de comentários e se você gostou, ❤ clique no curtir abaixo e deixe seu joinha pra gente. ?

18 comments

  1. Olá Di Xavier!
    Adorei o post, pois iremos este mês. Uma dúvida, meu agente de viagem disse que carro de marca alemã não entra em Budapest, isso é verdade?
    Obrigado!

    1. Oi Juliana, bom dia! Não tenho essa informação que carro de marca alemã não entra em Budapeste, até porque a gente não escolhe a marca e modelo do carro quando aluga, escolhe o carro de um determinado segmento (grande, pequeno, etc) e a locadora tem entrega um dentro das características que vc locou e da zona que vc informou que vai viajar. Quando viajamos, a Hungria era zona 2. Não entendo nada de carro hahaha, mas pela foto acho que o nosso era um Opel, locado na Áustria, e andamos com ele pela Áustria, Polônia, Eslováquia e Hungria sem nenhum problema. Tem algumas fotos do carro neste post da Eslováquia. Boa viagem pra vocês, Budapeste é linda, eu adorei conhecer. https://conheciecurti.com.br/porque-conhecer-eslovaquia/

  2. Parabéns pelas dicas e principalmente pela dedicação e carinho, fiquei espantado pela nível de detalhes e exemplos.

  3. Estamos indo em Abril e o seu trajeto e exatamente o nosso.
    Muito obrigada pelas dicas, seu post e super facil de entender, me ajudou bastante com as duvidas que tinha.
    Valeu

    1. Obrigada por seu comentário, Wadma. Fico feliz quando o que escrevo foi útil e ajudou alguém no seu planejamento de viagem. Sempre acreditei ser importante compartilhar conhecimentos. Uma excelente viagem para você.

  4. Di,
    Muitoooo obrigada pelas dicas, nos ajudou demais!
    Daqui 20 dias começaremos nossa aventura, quase o seu roteiro, sairemos de Viena, passando por Bratislava, Warsaw, Cracóvia, Budapeste, Zagreb, Liubliana e por fim, encerrando em Viena.

    Se puder nos dizer sobre o câmbio desses países que não tem o euro como moeda, vale a pena utilizar o cartão de crédito, ao invés de trocar a moeda? Considerando que o euro está bem alto, e as moedas desses locais são próximas ao nosso real.

    Obrigadão
    Abraços
    Fabi

    1. Oi Fabiana, fiquei muito feliz com seu comentário, obrigada! Foi bem sofrido pesquisar, estudar e planejar esse roteiro e se não fosse um forte trabalho em equipe da família isso não teria sido possível. O câmbio para nós foi tranquilo pois nossa filha estuda na Alemanha e tem conta no banco lá, então ela usou o cartão de débito do banco alemão para pagar praticamente tudo. Troquei euro por moeda local, em caixas ATM na Hungria para pagar o aparthotel de Budapeste e por fim nem precisava porque eles aceitavam euros. Não usamos casa de câmbio, até as praças de pedágio da Polônia aceitavam euro, desde que fosse nota não moeda. Você pode pagar praticamente tudo em cartão, e se quiser usar o cartão, entre o de crédito e o de débito, recomendo o de débito pq é o câmbio da hora, você não vai sofrer a variação cambial. O cartão tem IOF mais alto do que o papel moeda, mas pra poucas coisas vale o conforto.

  5. Parabéns pelas dicas! Bem detalhadas e irá ajudar e muito em minha viagem com meu esposo agora no mês de Outubro. Quase não há conteúdo tao explicadinho quanto o seu. Segue meu roteiro de carro: Irei sair de Paris, sigo para Bruxelas, Amsterdã, Munique, Viena, Budapeste, Zagrebe, Liubliana, Veneza, Florença, Roma, Zurich e retorno a Paris. Fechei reserva pela Budget, e só depois li que não permitem que levem o carro para Hungria. Sabe me indicar se isso e valido para as outras locadoras? liguei no atendimento a cliente da Budget e fui informada que é regra da empresa e a pessoa não soube me esclarecer o porque..rs. Obrigada!

    1. Oi Leinara, tudo bem? Primeiramente muito obrigada por seu comentário, me deixa muito feliz!
      Respondendo sua dúvida, reservamos o carro pela Sixt em Viena. A Sixt da Áustria permite que você leve o carro para a Hungria porque nós levamos. Há uma taxa adicional para levar o automóvel para os países da Zona 2, mas na Sixt (Áustria) pode levar sim. Você deve informar na hora da reserva que você vai visitar esses países, aí, pelo que me lembro, o sistema de reservas já adiciona a taxa. Não sei se a Sixt da França tem o mesmo procedimento que a da Áustria, minha dica é que você entre no site da Sixt da França e veja lá. Nós fizemos isso. Além de pesquisar no site, meu marido ainda trocou informações com eles por e-mail. Os austríacos foram bem legais nesse aspecto, responderam as dúvidas sem stress.
      Zona 2: Croácia, República Checa, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Eslováquia e Eslovênia
      Abs

  6. Olá! Estou indo para a Áustria e Eslovênia no próximo dia 15. As dicas aqui foram super valiosas! Muito obrigado! Um dúvida: a locadora exigiu a PID (carteira de motorista internacional)?
    Abraços.

    1. Oi Mario, quem foi retirar o carro na locadora na Hbf em Viena foi meu filho e meu marido, eu fiquei fechando apto e entregando as chaves. Perguntei para meu filho e ele me disse que não lembra se pediram, mas que na hora da retirada do veículo eles já apresentaram o passaporte, cartão de crédito, CNH e a PID (carteira de motorista internacional), tudo de uma vez. Então fico te devendo uma resposta mais precisa. Aqui em casa, quando a gente renova a CNH já renova a carteira internacional, uma vez que a data de validade da PID é a mesma da CNH.

      Fico feliz que as dicas tenham sido úteis, deu bastante trabalho pra gente levantar essas informações, por isso fiz questão de colocar no post da melhor forma possível. Não conheço a Eslovênia, quando você voltar da viagem, passe aqui no blog e me conte o que achou, eu tenho vontade de conhecer. Li que a Monarquia de Habsburgo (Áustria) desenvolveu-se das terras hereditárias da poderosa família Habsburgo e que boa parte dessas terras eram localizadas antigamente, nos hoje territórios da Áustria e da Eslovênia. 🙂
      Uma boa viagem pra vc,

  7. Olá, sou muito grato pelas dicas que você deu. NO início de setembro agora, estarei fazendo algo parecido de carro (Berlim-Bratislava-Budapeste-Cracóvia-Varsóvia-Berlim) e suas informações são de grande valia. Obrigado por compartilhar. Na volta reporto nossa experiência.

    1. Oi Manfred, tudo bem? Fico feliz que nossas dicas tenham te ajudado. Quando escrevi o post pensei nisso, em ajudar outras pessoas que precisavam das mesmas informações que nós precisamos. Vi que você vai fazer Budapeste-Cracóvia de carro. Vc deve passar pela mesma região que passamos. Se for isso e se ainda der tempo, coloque no roteiro a aldeia de Vlkol[inec e o Castelo de Orava, são muito bonitos! Coloquei os links aqui em baixo. Curta muito sua viagem e fico aguardando vc passar por aqui no seu retorno.
      https://conheciecurti.com.br/aldeia-historica-de-vlkolinec-eslovaquia/
      https://conheciecurti.com.br/conhecer-castelo-de-orava/

  8. Estou programando uma viagem com a família no final do ano, dezembro/janeiro, pretendo entrar por Munique, alugar um varro e seguir Praga, Bratislava, Budapeste, Viena, Garmisch e devolver o carro em Munique. Adorei o post, muito esclarecedor, anotei tudo. Parabéns

    1. Oi Simone, que bom que o post foi útil, fico bem feliz! Deu um bom trabalho para conseguirmos essas informações, por isso fiz questão de compartilhar da forma mais detalhada possível. Quando nós fomos, pesquisei passagens aéreas para entrar por Frankfurt, Munique e Viena. Por incrível que pareça, a passagem direto para Viena era mais barata que as outras duas, aí fomos direto para Viena, com conexão em Frankfurt. Se precisar de outras informações, escreva. Abraços,

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