A Polônia foi um país que me encantou. Ela é toda colorida, uma graça! 🙂
#partiu Polônia
Era 30 de agosto quando deixamos Viena com destino à Polônia. Nosso roteiro incluía a Cracóvia, o Campo de Concentração de Auschwitz e a Mina de Sal. Pela manhã, fechamos nosso apartamento em Viena e enquanto meu marido e meu filho iam a pé até a Hauptbahnhof para pegar o carro que havíamos alugado, minhas filhas e eu fechávamos o apartamento e entregávamos as chaves para a mulher da limpeza.
Até cumprir a burocracia toda, saímos de Viena era quase meio dia. Havia duas rotas possíveis, por Brun, passando pela República Tcheca ou por Bratilslava, onde passaríamos só pela Eslováquia, desviando da Republica Tcheca. Mas o que isso importa? Importa na decisão de estudar, aprender e comprar os vignette em mais um país de língua e moeda diferente. O vignette é uma taxa de uso das estradas, existe na Áustria, na República Tcheca, na Eslováquia e na Hungria. Na Polônia não tem vignettes, o pedágio é pago em praças de pedágio como no Brasil.
Explico tudo que aprendi sobre taxas, vignettes e pedágios no post Viajando de automóvel pelos países da Europa Central, clique para ver.
De Viena para a Cracóvia, são 5 horas de viagem, 460 km de distância. Não é perto! O trajeto também pode ser feito com transporte público, mas escolhemos o automóvel porque em cinco pessoas, o transporte público e o carro ficava mais ou menos o mesmo preço, além da liberdade que o carro nos dá. Como meu marido e meu filho gostam de dirigir, eu fui bem feliz no banco de trás, hahaha.
A Polônia é toda colorida! 🙂 Assim que passamos a fronteira começamos a ver os viadutos coloridos na estrada. Tinha viaduto verde, cor-de-rosa, vermelho, laranjado, era uma festa de cor.
Além de coloridos, os viadutos são verdadeiras obras de arte da engenharia, um mais bonito que o outro. Ah! E a estrada é ótima!
Havíamos pensado em conhecer Auschwitz neste dia, mas teríamos que sair muito cedo de Viena para dar tempo e como nosso estilo não é correria de excursão, deixamos para conhecer no dia seguinte e fomos direto para a cidade da Cracóvia.
A cidade de Cracóvia
Cracóvia (Kraków em polonês) está situada no sul da Polônia e é a segunda maior cidade do país. Com cerca de 760 mil habitantes é uma das cidades mais antigas da Polônia. Fica a cerca de 70 km do campo de concentração de Auschwitz e é um ponto estratégico de hospedagem para quem quer turistar na região.
É uma cidade com grande importância histórica, visto que a Cracóvia foi a antiga capital da Polônia e a cidade da coroação e necrópole de reis poloneses. Seu Centro Histórico é tombado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Chegamos na Cracóvia no final da tarde, nos encontramos com o proprietário do apartamento que alugamos pelo booking, recebemos as chaves, as instruções e o mapa da cidade e depois de deixarmos nossas coisas no apartamento fomos a pé para o centro da cidade. O proprietário do apartamento era um jovem, muito simpático, falando inglês fluente, o que facilitou toda a comunicação. Estacionar no centro é uma encrenca, mas isso conto no próximo post.
Vi pelas fotos do booking que o apartamento foi remodelado, está mais bonito de quando eu fui. A localização dele é excelente e o preço também! 😉
Mina de Sal em Wieliczka
Para quem está visitando a região, são três atrações (atrações?) absolutamente obrigatórias de se conhecer. O centro histórico da Cracóvia, a Mina de Sal em Wieliczka e o Campo de Concentração de Auschwitz.
As paredes da mina, as esculturas, o chão, é tudo feito em sal. É impressionante!
A Mina de Sal de Wieliczka fica a 12 km da Cracóvia e é fácil de ir de automóvel. Para quem está viajando com transporte público, há agências de turismo onde pode-se contratar o passeio, mas também dá para comprar pela internet. Quem quiser comprar pela internet tanto a Civitatis e a GetYourGuide vendem os ingressos, ou excursões para os passeios.
É possível visitar Auschwitz e a Mina de Sal no mesmo dia, as agências vendem esse pacote, mas eu acho que fica cansativo, porém, se você não tem muito tempo disponível, faça, porque na minha opinião nenhum dos dois passeios dá para perder.
Como nós estávamos de automóvel, fizemos os passeios por conta própria.
Quando eu estava organizando nossa viagem, li em blogs e nas redes sociais, que era necessário comprar os ingressos com antecedência porque senão poderíamos não conseguir visitar. Então, já que era perto para quem estava de carro, resolvemos ir até lá para ver onde ficava e comprar os ingressos na bilheteria. Nossa ideia era comprarmos os ingressos para o dia seguinte e depois irmos para Auschwitz. Chegando na mina, não havia fila (havia uma 10 pessoas na nossa frente) e conseguimos comprar os ingressos para a hora. Aguardamos cerca de 20 minutos e entramos para conhecer a Mina de Sal.
Obs.: Isso aconteceu conosco, não garanto que nunca há fila! Digamos que tivemos sorte. 😉
Saímos da mina próximo das 15 horas, voltamos para a Cracóvia para almoçarmos, conhecer e curtir a cidade. Auschwitz ficou para o dia seguinte.
Auschwitz
1º de setembro, o dia mais pesado da viagem, o dia de visitar o Campo de Concentração de Auschwitz, local onde mais de um milhão de pessoas foram assassinadas. Confesso que tive vontade de fugir dessa visita, que tive vontade de não encarar os horrores da guerra, mas estávamos lá e não havia como não encarar, fui. Deixamos para ir após o almoço e chegamos lá no meio da tarde. Falo com detalhes num próximo post.
Eu pensei em não escrever um post sobre Auschwitz em respeito aos que lá sofreram e morreram, depois reanalisei minha atitude e considerei que o respeito a eles era justamente escrever e incentivar pessoas a visitarem, para que muito mais pessoas tome consciência dos horrores da guerra e que não flertem com regimes extremistas que pregam o ódio às minorias. Pensando nisso escrevi.
Quanto tempo ficar
Ficamos três dias completos. Em três dias dá para conhecer a região, principalmente se forem mais eficientes do que nós, hahaha.
Onde se hospedar
Para quem está de carro, o ideal é se hospedar próximo do Centro Histórico da Cracócia, pois dá para fazer tudo a pé. Para quem está viajando com transporte público, ficar no Centro Histórico é melhor ainda. Essa região no mapa abaixo é a região central.
Eu fiquei em dúvida entre dois apartamentos, o Second Home Apartment Piłsudskiego, na parte velha da cidade próximo do Centro Histórico e o outro apartamento no Kazimierz, próximo da Sinagoga e também próximo do centro. Acabei escolhendo o da parte velha da cidade. Como comentei no post onde falo da hospedagem em Viena, nessa viagem só ficamos em apartamentos, o que reduziu bastante o custo da viagem. #FicaDica. 😉
Informações Úteis
A Polônia é um país da Europa Central, pertence à União Europeia, mas não está na zona do euro. A capital é Varsóvia e a Cracóvia é a segunda maior cidade do país. Varsóvia está a 300 km ao norte da Cracóvia.
Moeda: Złoty
Dá para levar euros e fazer câmbio nas casas de câmbio de lá, ou pagar com cartão de crédito ou débito internacional, só lembrando que o Brasil cobra um IOF bem salgado nas compras com cartão no exterior. Entre cartão de crédito ou débito, eu prefiro o de débito, porque nunca sei como será a variação cambial no de crédito.
Casas de câmbio que eu pesquisei
Kantor UnionStandard e Parana Kantor Exchange (Kantor é câmbio). Achei a cotação da Parana melhor.
Língua falada – polaco, mas nas regiões turísticas muitos falam inglês.
As placas de rua todas em polaco, num determinado momento a gente até começa a entender alguma coisa. 😉
Chip de celular – Nosso chip era um Vodafone comprado na Alemanha e funcionou tranquilamente na Polônia. O país pertence ao grupo de países europeus que têm um tratado de roaming internacional entre eles.
Pedágio na Polônia – Veja no post Viajando de automóvel pelos países da Europa Central todas as dicas sobre pedágio, aluguel de automóvel e vignettes.
Por onde andamos
Eurotrip: nossa viagem pela Áustria, Polônia, Eslováquia e Hungria.
Viajando de automóvel pelos países da Europa Central - todas as dicas.
Na Polônia
Visitando Cracóvia, Auschwitz e a Mina de Sal na Polônia
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Referências
Cracóvia, site oficial