Coimbra é uma das cidades mais importantes de Portugal. Uma cidade linda e com muita história para contar! Coimbra é para conhecer curtir e voltar! ❤ ❤
Chegamos em Coimbra já era noite
Esse foi o segundo dia de viagem, mas o primeiro de fato que conseguimos turistar. Saímos de Lisboa de manhã, fomos conhecer Óbidos, os mosteiros de Alcobaça e da Batalha e seguimos para Coimbra para pernoitar lá.
Chegamos em Coimbra quando já havia anoitecido. Reservamos o Hotel Vitória, um simpático hotel de gerência familiar, localizado na região central para facilitar os passeios a pé. Eu havia lido em diversos blogs que dá para conhecer Coimbra a pé apesar e de suas ladeiras.
Embora eu tenha estudado bastante a cidade pelo Google Street View, tive dificuldade de chegar ao hotel, porque o que eu vi no Google não era o que o GPS nos dizia para fazer, só fui entender isso quando estava escrevendo esse post, mudou o sentido da rua e o Street View estava desatualizado. Até conseguirmos chegar (depois de várias voltas por culpa do Google hahaha), descarregar malas e mochilas, fazer check-in, levar o carro para o estacionamento, etc., gastamos muito tempo e quando vimos já era 21h40, precisávamos desesperadamente jantar!
Jantar em Portugal pede bacalhau…
Nosso almoço havia sido um sanduíche em Óbidos e depois só tomamos um suco de laranja na Vila da Batalha. Estávamos morrendo de fome!
O Hotel Vitória tem um restaurante muito bom, mas estava quase no horário de fechar. Envergonhados, perguntamos se ainda estavam atendendo para o jantar e os proprietários com a maior simpatia nos disseram que sim e nos convidaram para sentar. Escolhemos um bacalhau com batatas e bolinhos de bacalhau, estava uma delícia! Comemos muito bacalhau em Portugal! O preço médio de um prato de bacalhau nos vários restaurantes que fomos ficava entre 8€ a 11€ e os pratos são bem servidos.
Uma apresentação folclórica nas escadarias Igreja de Santa Cruz
Durante o planejamento da viagem eu havia encontrado, na Agenda Cultural da Câmara Municipal de Coimbra, o Programa Noites de Música no Coração da Cidade de Coimbra e na 6a feira, quando chegamos, era noite de folclore e eu queria assistir. A proprietária do Hotel Vitória nos deu a dica de como chegar à Praça 8 de Maio e assim, após o jantar, fomos a pé para lá.
Os grupos folclóricos que se apresentaram nessa noite foram: o Grupo Etnográfico Cantares e Danças de Assafarge e o Grupo Folclórico de Taveiro. Fiz um pequeno vídeo com o celular para mostrar para vocês. O vídeo é bem amador, coisa de turista mesmo.
A apresentação terminou em torno de meia-noite e voltamos para o hotel para descansar, no dia seguinte íamos conhecer a Universidade de Coimbra.
Fazemos nosso roteiro de viagem em família, todo mundo dá palpite e o roteiro é organizado segundo as sugestões de todos. Coimbra, Porto, Sintra, os Mosteiros de Alcobaça e da Batalha e o Convento de Cristo em Tomar foram colocados no roteiro pela Maria Vitória, então quem sabia o que tínhamos que ver e a importância histórica de cada um desses lugares era ela.
A Universidade de Coimbra
Estávamos no dia 27 de agosto, nosso 3º dia de viagem. O dia amanheceu fechado e um pouco frio. Após o café da manhã no hotel, fomos a pé para a Universidade de Coimbra. É um subidão! Quando olhei o tamanho da subida fiquei com pena de mim mesma. Isso que eu havia feito um certo condicionamento físico antes de viajar, imagine se eu não tivesse feito! 🙂 A proprietária do hotel nos sugeriu um caminho de subida, que seria mais leve e o retorno pelas escadarias que é o mais bonito. Sugestão aceita, lá fomos nós!
A Universidade de Coimbra é enorme, são vários prédios que compõem cada campus. Pode-se circular livremente entre eles, mas se quisermos entrar no pátio da Universidade que é o Paço das Escolas ou Paço Real, nesse espaço interno a visita é paga e a fila para comprar os ingressos é relativamente morosa.
Há algumas opções de visita e o preço varia dependendo da escolhida. Nós escolhemos a visita livre, Programa 3, que incluía a visita ao Paço Real, Capela de São Miguel e Biblioteca Joanina (Piso Nobre, Piso Intermédio e Prisão Acadêmica).
Começamos a visita pelo pátio do Paço das Escolas, que é o pátio onde se chega assim que se atravessa a Porta Férrea, início da visita. O dia começava a ficar mais claro e o sol começava a aparecer. Veja como foi a visita à Universidade de Coimbra.
A Sé Nova de Coimbra
Saímos da Universidade em torno de 15h30, havia muita coisa para conhecer e pelo plano original iríamos para Porto no dia seguinte, SQN. Seguimos a pé até a Sé Nova de Coimbra. É perto da Universidade e como ladeira abaixo todo santo ajuda… Chegando na Sé estava para acontecer um casamento. Antes que se iniciasse a cerimônia entramos para conhecer a Igreja.
Muito próxima dos prédios da Universidade, a Sé Nova de Coimbra era inicialmente a Igreja do Colégio dos Jesuítas. Quando em 1759 o Marquês de Pombal expulsa os Jesuítas de Portugal e das Colônias (Brasil entre elas) e o estado português confisca seus bens, a igreja passou a ser a sede episcopal, a Nova Catedral de Coimbra.
Sua construção iniciou em 1598 mas o primeiro culto só aconteceu em 1640.
O altar principal e os laterais são ricamente trabalhados com magníficos retábulos de talha dourada. A talha dourada é uma técnica de escultura em que madeira é talhada e depois revestida por uma película de ouro.
Museu Nacional de Machado de Castro
O Museu Nacional de Machado de Castro fica ao lado da Sé Nova, não o visitamos porque nosso tempo era curto, só vimos por fora. Há uma cidade perdida embaixo de Coimbra, chamava-se Aeminium e seus vestígios podem ser visto ainda hoje. A entrada para as galerias romanas de Aeminium é pelo interior do Museu Machado de Castro. Só descobri isso depois que voltei para o Brasil, se eu tivesse essa informação antes, com certeza teria visitado essa relíquia romana. 🙁
O Largo da Sé Velha e a Igreja
Descemos a pé pelo Largo Dr. José Rodrigues, que é a rua que passa ao lado do Museu, e fomos seguindo o fluxo dos pedestres até chegar na Sé Velha de Coimbra.
Dá uns 180 metros a distância do museu até a Sé Velha, só que são ladeiras, as ruas são pavimentadas com pedras irregulares e as calçadas em pedras petit pavé, quando tem calçada. É muito liso, meu medo de escorregar era enorme!
A Sé Velha de Coimbra é um dos edifícios em estilo românico mais importantes de Portugal. A sua construção iniciou em 1128 – 1146 após a antiga igreja ter sido destruída nos ataques muçulmanos.
O Largo da Sé Velha de Coimbra é classificado como Patrimônio Mundial da Humanidade. É um local bonito como tudo que conhecemos em Portugal. O largo da Sé com suas ruas de pedras irregulares e o casario característico, dá uma sensação de volta ao passado.
Vejam no mapa como é perto. Da Sé Nova para o museu é só atravessar a rua e do museu para a Sé Velha caminha-se 180 m ladeira abaixo. 🙂
No hotel, nos deram a dica de rota para ir até a Universidade por um determinado caminho e voltar por outro onde passaríamos na volta pelas escadarias, Praça do Comércio e tal. Só que erramos o caminho e quando vimos, estávamos voltando pelo mesmo caminho que subimos. 🙂
Do lado de lá do Rio Mondego
Do outro lado do Rio Mondego tem quatro atrações turísticas super recomendadas: O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a Quinta das Lágrimas e Portugal para os Pequeninos, são próximas do Hotel Vitória onde estávamos hospedados. Se a cidade fosse plana daria para ir a pé numa boa, mas para chegar ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova é um subidão.
Por sugestão da gerência do hotel fomos de táxi para voltar a pé. Como já era final da tarde e não daria para visitar todos, optamos pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha por serem ruínas, mas o motorista de táxi falou que era melhor ir ao de Santa Clara-a-Nova que era de mais difícil acesso e discute daqui, discute dali, acabamos indo para Santa Clara-a-Nova.
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Ele é bonito assim como outros existentes em Portugal, mas como estávamos vindo dos mosteiros de Alcobaça e da Batalha, Santa Clara-a-Nova sofreu com a concorrência desleal dos dois magníficos mosteiros.
O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova foi construído porque o antigo, por ficar numa região muito baixa, era constantemente invadido pelas águas das cheias do Rio Mondego.
Resuminho da história
O Mosteiro é da ordem das irmãs Clarissas. A ordem foi fundada em Assis na Itália, em março de 1212, por Santa Clara e São Francisco de Assis com o nome de Ordem das Irmãs Pobres, em 1263 passou a se chamar Ordem de Santa Clara ou Pobres Clarissas.
As Irmãs Clarissas chegaram a Portugal em 1254. A primeira comunidade instalou-se em Lamego. Em Coimbra, a ordem das Clarissas começou com D. Mor Dias, quando em 1283 é concedida a carta de licença para que D. Mor Dias construa uma casa e igreja em honra de Jesus Cristo, Santa Maria, Santa Isabel e Santa Clara, nas suas propriedades do outro lado da ponte de Coimbra. Assim começou a história da construção do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha num local próximo do rio Mondego.
O problema era que a cada enchente do Mondego, o Mosteiro alagava, tornando a vida extremamente difícil para as irmãs.
Em 1640, Dom João IV decidiu patrocinar a construção de um novo mosteiro, para acolher as irmãs Clarissas e os restos mortais da Rainha Santa Isabel que estavam no Convento de Santa Clara-a-Velha. Foi escolhido um local mais alto, para que não fosse mais atingido pelas águas do Mondego. O Reitor da Universidade de Coimbra, Dom Manuel de Saldanha, ficou encarregado de lançar a primeira pedra do novo Convento de Santa Clara, no Monte de Nossa Senhora da Esperança, o que aconteceu em julho de 1649.
Em 1834, com a revolução liberal, as ordens religiosas masculinas foram extintas em Portugal. Pelo decreto, eram declarados extintos todos os conventos, mosteiros, colégios e quaisquer outras casas das ordens religiosas e seus bens seriam incorporados na Fazenda Nacional.
A extinção das ordens religiosas femininas foi regulamentada mais tarde, só em 1862, quando ficou definido que o convento ou mosteiro seria extinto quando do óbito da última religiosa. Em 1891 falece a última freira do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, extinguindo-se assim a comunidade religiosa.
A Confraria da Rainha Santa Isabel, torna-se proprietária dos espaços da igreja, claustro, cerca do corredor, casas do hospício e hospedaria do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Outros espaços do Mosteiro foram cedidos a outras entidades.
A visita ao Mosteiro
Na visita podemos conhecer o claustro e a Igreja. No claustro não é permitido o acesso ao andar superior. Passeamos pelas galerias do térreo e pelo jardim.
Observa-se a deterioração do edifício, o que eu acho um pecado, mas boa notícia é que será restaurado. Li que o governo pretende ceder através de concessão à iniciativa privada, alguns edifícios históricos de Portugal, com o compromisso de recuperação, manutenção e preservação do patrimônio nacional e o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova é uma das edificações que estão nesse projeto.
Visitamos primeiro o claustro e quando fomos visitar a Igreja do Mosteiro, estava acontecendo uma missa (aliás éramos especialistas em encontrar missas e casamentos), assim, tivemos que aguardar o final da missa para andarmos na Igreja.
A Igreja é belíssima, com o altar todo revestido em folhas de ouro, uma riqueza extraordinária. É no altar da Igreja que está a arca em prata e cristal com os restos mortais da Rainha Santa Isabel.
Preços e horário de visita
A visita é paga e o preço cobrado é simbólico. Pagamos 2€ por pessoa (base agosto/2016). Como diz no site da Confraria, o valor da visita é um donativo para a manutenção do mosteiro. Veja informações atuais sobre preço e horário no site da Confraria da Rainha Santa Isabel.
Horário
Inverno: de 2ª à 6ª feira das 9h às 18h45. Sábados, domingos e feriados das 9h às 18h.
Verão – de 2ª à sábado das 8h30 às 19h. Domingos e feriados das 9h às 19h.
Não são permitidas visitas durante o horário de missa.
Ponte Pedro e Inês
Quando saímos do mosteiro não dava tempo de conhecer mais nada, embora escureça tarde no verão, os locais de visitação fecham às 18h30 ou 19h. Fomos caminhando para o hotel, sem pressa de chegar. Atravessamos o rio Mondego pela ponte pedonal Pedro e Inês (ponte para pedestres) e terminamos a tarde no Largo da Portagem tomando um café e comendo pastéis de nata.
O nome do largo deve-se ao fato de que era ali que antigamente eram cobrados os impostos das mercadorias que chegavam do sul. No centro do largo há a estátua de Joaquim António de Aguiar, o coimbrense responsável pelo decreto-lei que extinguiu as Ordens Religiosas em Portugal, popularmente conhecido como Mata Frades.
Nessa época do ano, final de agosto, é muito quente durante o dia, mas no final da tarde bate um vento frio, por isso tenha sempre em mãos um casaco leve e uma echarpe, ajuda muito!
À noite jantamos um belo bacalhau no restaurante do Hotel Vitória, quem quiser almoçar ou jantar lá, o restaurante é aberto ao público. Dessa vez procuramos chegar mais cedo para não sermos mal-educados, não é muito elegante chegar num restaurante para jantar quase no final do período de atendimento.
Dia seguinte, era o dia da partida, deveríamos sair cedo e ir para a cidade do Porto e passar o dia lá, mas veja o que fizemos!! Ficamos mais um dia em Coimbra! Ainda havia muita coisa para ver na cidade. Porto podia esperar.
As ruínas romanas de Conímbriga
As ruínas de Conímbriga é um dos sítios arqueológicos mais ricos de Portugal e fica só a 17 km de distância de Coimbra. Infelizmente não o coloquei no meu roteiro e lamento imensamente não ter conhecido, por isso deixo a dica para vocês pesquisarem e visitarem Conímbriga.
#Dica: Uma das cidades que acabei deixando fora de meu roteiro e me arrependi foi Évora que fica próxima de Lisboa e dá para fazer um bate e volta para lá. Se você quiser dicas sobre o que fazer em Évora, o blog Vamos por Aí tem um post bem legal sobre a cidade, veja lá: O que fazer em Évora Portugal – Roteiro de um dia.
Onde nos hospedamos
Escolhemos o Hotel Vitória por ser um hotel central, com um bom preço e bem avaliado no booking. É um hotel duas estrelas de gerência familiar, confortável, com um ótimo restaurante anexo, e um atendimento “amigo”, não tenho uma palavra melhor para descrever a sensação que senti de estarmos em casa, de sermos muito bem recebidos no hotel. Acabei não fazendo fotos dos quartos porque chegamos muito tarde e minha preocupação era não perder o horário do jantar, mas fiz essa foto do café da manhã. O hotel tem elevador.
Como chegar ao Hotel Vitória
O hotel fica na Rua da Sota nº 9. É uma rua bem estreita e atenção, #DicaPreciosa, o acesso à Rua da Sota é pela Av. Fernão de Magalhães.
Estando de carro você vai pela Av. Emídio Navarro, que logo após a curva à direita é a Fernão de Magalhães, ali você vai entrar à direita na Rua da Sota. Você não acredita que pode entrar ali, pois é um pequeno largo com calçada para pedestre com petit pavé , mas pode, é ali mesmo que você vai entrar com o carro. Na frente do hotel tem local reservado para embarque e desembarque de hóspedes. Na dúvida pergunte, eles ajudam.
Quanto comentei na recepção que eu não sabia como entrar eles me falaram que eu podia ter ligado para eles. Se tiver dificuldade, ligue para a recepção, afinal todos nós falamos português, fica mais fácil, lembra da dica do post Portugal, um país para conhecer, curtir e voltar… sobre comprar um chip pré-pago local? Super útil nessas horas.
Está vendo essa calçada de petit pavé com a moça andando bem no meio? Tem que entrar por essa calçada, o hotel é logo ali, ao lado direito. Dando zoom dá pra ver o nome do hotel na fachada. Essa região é próxima da estação de trem e é cheia oferta de hospedagem. (texto atualizado em 2019).
Está gostando de Coimbra? Tem muito mais coisa para conhecer, veja a continuação no post Coimbra e o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Veja também fotos da cidade em: Coimbra em Fotos
Por onde andamos em Portugal
– Roteiro de 18 dias em Portugal, um país para conhecer, curtir e voltar…
– Chegando em Lisboa - Aeroporto Humberto Delgado
– Onde e o que Comer em Lisboa
– A Vila de Óbidos, a prenda de casamento da Rainha Santa Isabel
– Mosteiro de Alcobaça, Pedro e Inês de Castro
– O Mosteiro da Batalha, Aljubarrota e a promessa de D. João de Avis
– A encantadora Coimbra
– Coimbra e Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
– Coimbra em fotos
– A Universidade de Coimbra
– Braga, o Coração do Minho
– Fotos do Santuário do Bom Jesus do Monte
– Guimarães, Aqui Nasceu Portugal
– A Quinta da Aveleda, o passeio e a degustação de vinhos
– Guarda, a Serra da Estrela e as Aldeias Históricas de Portugal
– A aldeia histórica de Trancoso e muitas emoções nesse dia
– A aldeia de Marialva e o Museu do Côa
– A aldeia histórica de Castelo Rodrigo e a bronca das meninas
– Belmonte, a vila onde nasceu Pedro Álvares Cabral
– A aldeia de Sortelha em Portugal
– A aldeia de Monsanto e a Casa da Tia Piedade
– Idanha-a-Velha, a última das aldeias que visitamos
e muito mais...
Dicas de onde comer bem e barato em Lisboa é aqui! 🙂
Foto de capa: Maria EugêniaCoimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim
Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim *
*Coimbra Menina Moça – letra: Fausto Frazão, música: Edmundo Bettencourt
Escrevi esse post para registrar a lembrança de tudo que vi e aprendi. O post reflete a visão de uma turista brasileira que passou poucos dias na cidade. Coimbra é uma cidade encantadora e com muita história para contar.
Para planejar sua viagem
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Referências
Nossa experiência de viagem
Câmara Municipal de Coimbra
Universidade de Coimbra
Patrimônio Cultural
Confraria da Rainha Santa Isabel
Casa Real Portuguesa
Wikipédia
Dica do Conheci e Curti – Coimbra é linda e com muita história de Portugal. Não deixe de conhecer a Universidade, os mosteiros e o local onde está sepultado D. Afonso Henriques.
Que vontade de conhecer Coimbra! Amo Portugal e tenho vontade de voltar assim que a nossa viagem for passar pela Europa! Gostei do pequeno verso no início! Belo post.
Pode conhecer, você vai adorar! Linda demais e cheia de história. Na Igreja de Santa Cruz sepultados nada mais nada menos que os dois primeiros reis de Portugal, D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Falo disso no outro post sobre Coimbra. https://conheciecurti.com.br/coimbra-parte-ii/
Realmente, pelo seu post vi que Coimbra merece muito a visita! Pena que não li antes. Fiz uma viagem por Portugal há uns anos e não passei por lá…
Sempre pode ter uma segunda viagem 🙂 aí vc coloca Coimbra no roteiro. Pra poder curtir legal, mínimo dois dias inteiros lá. Abs.
Que interessante esse relato! Nunca tive tanta curiosidade para ir em Coimbra mas lendo suas dicas fiquei com vontade de conferir. Obrigada pela dica!
Coimbra é muito mais do que a Universidade. Às vezes, pesquisando roteiros prontos, a gente só vê falarem da Universidade e deixam de fora lugares espetaculares como o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Conhecendo, não tem como não amar Coimbra <3
Que post super completo. Ainda não conheço Portugal e vou incluir Coimbra quando estiver indo para o país do bacalhau. Seu roteiro ficou bem interessante. Obrigado por compartilhar.
Oi Cleber, começamos o planejamento pensando assim: Lisboa e cidades para o Norte, ou Lisboa e cidades para o Sul? Como o norte ganhou a preferência familiar, fomos planejando o que conhecer nos 18 dias que tínhamos de viagem. Foi minha filha, que faz graduação em história, que colocou Coimbra no roteiro e de quem eu levei a maior bronca por não querer esperar terminar a missa para visitar o interior da Igreja de Santa Cruz onde está sepultado D. Afonso Henriques, o 1º rei de Portugal. Esperei tá! hahaha
A cidade tem muita história!
Fiz o meu mestrado em Coimbra e guardo lindas recordações da cidade.Saudades desses edifícios lindos. Entretanto, já regressei algumas vezes à cidade, mas depois de deixarmos de ser estudantes dessa academia, já não é a mesma coisa. Para quem tem crianças, o Portugal dos pequeninos, com as casinhas e monumentos em miniatura é um lindo programa.
Beijinho
Ruthia, é que vc foi moradora e nós somos turistas do além mar rsss. Nós olhamos para as belezas de Portugal com o olhar do turista. Gostei de quase tudo que conheci em Portugal, mas Coimbra cativou meu coração. <3
Quando estive em Portugal em Março deste ano, muito pensei se deveria colocar Coimbra no meio da viagem entre Porto e Lisboa, e acabei cortando para incluir Aveiro e Fátima, mas ainda hoje acho que deveria ter incluído pelo menos mais um dia para visitar Coimbra… Parabéns pelo relato!
E eu não coloquei Aveiro 🙁
Que demais. A cada dia que passa, a cada post que eu leio, a vontade de ir a Portugal só aumenta. Não é à toa que o país está tão na mira dos viajantes!! Parabéns pelo post.
Portugal também me surpreendeu, gostei de quase tudo que conheci. Gostei das cidades, das Igrejas, dos mosteiros, dos castelo medievais, gostei das aldeias, gostei da simpatia do povo, de como nos receberam bem, gostei da comida e gostei dos preços, em tempos de taxa de câmbio nas nuvens, turistar em Portugal cabia em nosso bolso.
Foi uma viagem super legal!
Veja só que lugar simpático. Verdade, fica meio esquecida por nós, brasileiros né? Já fomos duas vezes a Portugal e perdemos a oportunidade de conhecer Coimbra. Bem, lendo o teu post, eu tenho certeza que amaria conhecer e vou colocar na lista de desejos. Ótimas dicas!
Fica a dica para sua terceira viagem rsss Coloque Coimbra no roteiro e com dois dias inteiros por lá, pois um dia gasta-se quase que só na universidade.
Do ano que vem não passa a minha ida a Portugal e tentarei valorizar Coimbra no roteiro. Obrigado por compartilhar tantas dicas e informações úteis, abs.
Ela fica entre Porto e Lisboa, então é fácil para encaixar num roteiro turístico. Eu só lamento não ter tido conhecimento sobre a cidade perdida que existe em baixo de Coimbra, antes de irmos para lá. Lamentei imensamente não ter visitado 🙁
Sou uma das pessoas que deixaria Coimbra de lado sabia? Não sei porque. Mas adorei seu roteiro, tem lugares lindos (como todos os lugares de portugual). Parabéns pelo post, beijoss.
Muitas pessoas deixam Coimbra de lado, ou quando muito fazem um bate-volta para lá, mas Coimbra é linda e tem história demais. Eu também não investia muito em conhecer Coimbra, a imagem que nos vendem aqui é só da Universidade. Minha filha, que faz graduação em história, é que colocou Coimbra no roteiro, ainda bem hehehe