As formações rochosas dos arenitos de Vila Velha e tudo que você precisa saber para conhecer.
Situado a cerca de 92 km de Curitiba, pouco mais de uma hora de automóvel, o Parque Estadual de Vila Velha é composto de três atrações turísticas: Os famosos Arenitos com suas formações que leva o turista a identificar várias figuras nas formações rochosas, as Furnas e a Lagoa Dourada.
Fomos visitar Vila Velha numa sexta-feira, era um dia com baixo movimento e aproveitamos para conhecer as três atrações do parque. Saímos de Curitiba em torno de 10h45, alto verão, e o dia estava muito quente. A entrada para o Parque Estadual é pela BR-376 um pouco antes de chegar na cidade de Ponta Grossa.
Os Campos Gerais, região onde Ponta Grossa está localizada, é uma região muito bonita. É formada por campos e capões isolados de floresta ombrófila mista, onde aparece o pinheiro araucária, símbolo do Paraná. Começa logo após a subida da Serra de São Luiz do Purunã.
Chegando em Vila Velha deixamos o carro no estacionamento do parque e fomos até o Centro de Visitantes para receber as orientações e comprar nossos ingressos. O guia que nos atendeu nos deu as informações sobre os passeios, horários, etc, sobre o que pode e o que não pode ser feito e explicou as opções de passeios: a visita aos Arenitos percorrendo meia trilha, ou visita aos Arenitos percorrendo trilha completa e visita à Furnas e Lagoa Dourada.
Os passeios no Parque de Vila Velha
Meia trilha – O passeio de meia trilha nos Arenitos tem duração de 45 minutos, é um percurso de 1.100m, terminando na famosa taça. Está classificado como grau de dificuldade leve.
Trilha Completa – A trilha completa é um percurso de 2.700m, 1h30 para completar o percurso e está classificado como grau de dificuldade médio.
O percurso de meia trilha e a trilha completa são exatamente iguais em seu início. Um ônibus do complexo turístico leva o guia e os turistas do Centro de Visitantes até o início da trilha e de lá seguimos caminhando, sempre pela trilha, até a Taça. Quem optou por meia trilha, na Taça pega o ônibus do parque que os leva de volta ao Centro de Visitantes e os demais seguem com o guia no trecho que passa pela área da mata.
Os ônibus saem de meia em meia hora levando os turistas até o início dos arenitos, então não precisa correr que dá para fazer o passeio tranquilo.
Furnas + Lagoa Dourada – O passeio à Furnas e Lagoa Dourada é um segundo pacote que pode ser feito pelo turista. O acesso se dá somente acompanhado do guia e com o ônibus do complexo turístico. Nos finais de semana os ônibus para Furnas e Lagoa Dourada saem em quatro horários: às 9h30, 11h, 13h30, 15h30. As vagas são limitadas para cada horário. Na sexta-feira que fomos, o horário dos ônibus era os mesmos do final de semana. Não sei se fora do período de férias há alteração no horário. Confira os horários no site oficial.
Além desse passeios há outros muito legais que precisam ser agendados com antecedência, um deles é o passeio noturno em noites de lua cheia e noites de lua nova. Veja detalhes aqui.
Nós escolhemos o pacote completo: a trilha completa nos Arenitos e o passeio à Furnas + Lagoa Dourada e lá fomos nós.
Os Arenitos de Vila Velha
O Parque Estadual de Vila Velha foi criado em 1953, sendo em 1966 tombado ao Patrimônio Histórico e Artístico Estadual. Os arenitos, com a ação das chuvas e dos ventos, formaram diversas esculturas sendo as mais conhecidas o camelo, a esfinge, proa de navio, garrafa, tartaruga, bota e a taça, que é a mais famosa e o símbolo de Vila Velha. As alturas das formações rochosas variam de poucos metros até cerca de 30m.
Nos arenitos, pegamos o passeio das 12h30 com o guia Vanderlei. O ônibus nos deixou no início da trilha onde o Vanderlei nos deu uma explicação da formação geológica da região e dos arenitos.
O Arenito de Vila Velha é formado pela compactação e endurecimento de camadas sucessivas de areia, pertencentes à unidade geológica chamada Grupo Itararé. A formação dos arenitos remonta há 300 milhões de anos, no Período Carbonífero, quando a América do Sul ainda estava ligada à África, à Antártida, à Oceania e à Índia, formando um grande continente chamado de Gondwana. Nesta época, a região onde se localiza Vila Velha estava mais próxima ao Polo Sul e a temperatura média na Terra era muito baixa, período que corresponde a uma das grandes eras glaciais do passado.
A região era coberta de gelo. As geleiras, ao se movimentarem para áreas mais baixas do terreno, agregavam em sua massa sedimentos e fragmentos rochosos que encontravam pelo caminho. Com o degelo, este material que se encontrava no corpo das geleiras era abandonado, formando depósitos sedimentares. Rios e enxurradas, gerados pelo derretimento do gelo, levaram esses sedimentos transportando e depositando as areias que formaram o Arenito Vila Velha. A ação das águas e dos ventos esculpiram as figuras que vemos nos arenitos.
Após as explicações inicias, nosso grupo seguiu pela trilha sempre acompanhado pelo guia. Passamos pela escultura do camelo, do leão, da tartaruga e da garrafa. Não é permitido andar fora da trilha.
O guia nos contou que a fauna é muito rica nesta área de preservação. Que há lobo-guará, bugio, jaguatirica, quatis, diversas espécies de aves e cobras! Sim, há cobras e entre elas cascavel, jararaca e a cobra cipó. As cobras, segundo o guia, ficam nas pedras e mais na região onde há mata, sendo muito difícil encontrar alguma cobra na trilha. Não encontramos nenhuma, ainda bem! 🙂 Logo depois da taça avistamos um pequeno esquilo no meio das plantas e conseguimos ver um pássaro, que segundo nosso guia, era um jacu.
A meia trilha termina na taça. Nosso grupo era pequeno e todos nós fizemos a trilha completa. O dia estava muito quente, com temperatura em torno de 34º C. Após a taça a trilha segue por meio da vegetação, uma área onde a sombra das árvores aliviou o calor intenso do dia.
Nessa segunda parte da trilha há alguns degraus descendo e logicamente há outros subindo…. sofri nos degraus mas venci! 🙂
Galeria de Fotos
Vila Velha é espetacular. Coloquei esta galeria com diversas fotos para mostrar toda a beleza dos arenitos.
Terminado o passeio nos arenitos um ônibus do complexo turístico leva os turistas de volta para o Centro de Visitantes. Como o ônibus demorou para chegar resolvemos descer alegremente a pé debaixo daquele sol escaldante. Não deu para andar muito tempo o ônibus nos pegou no caminho. 🙂
Fizemos um lanche rápido na lanchonete local e descansamos um pouco aguardando o próximo passeio para Furnas e Lagoa Dourada que iniciaria às 15h30.
As Furnas
Outra atração turística do Parque Estadual de Vila Velha são as furnas. O termo “furna” significa caverna, cova, são poços de desabamento como se fossem uma cratera de formato circular. Elas ocorrem na região dos Campos Gerais do Paraná, sendo conhecidas pelo menos 14 delas. No Parque Estadual de Vila Velha, 12 feições deprimidas (covas) foram classificadas como furnas das quais as Furnas 1, 2 e a Lagoa Dourada, que também é uma furna, possuem infraestrutura para receber visitação turística.
As Furnas do Parque Estadual de Vila Velha são grandes poços de desabamento com vegetação exuberante e água do lençol subterrâneo no seu interior. Os arenitos das Furnas são rochas sedimentares claras (diferente das de Vila Velha que são avermelhadas), de origem marinha costeira, com idades em torno de 400 milhões de anos. É um patrimônio geológico espetacular.
A visitação ocorre sempre acompanhada do guia. O ônibus para a visitação de Furnas e Lagoa Dourada, sai do Centro de Visitantes de Vila Velha e leva primeiramente às Furnas e em seguida para a Lagoa Dourada. Chegando nas Furnas, descemos do ônibus e após as instruções iniciais o guia nos leva até a 1ª furna.
A Furna 1 tem 80 metros de diâmetro por 111 metros de profundidade. Em 1979/81 foi instalado um elevador que levava o turista até o interior da furna. Atualmente por questões de segurança do visitante e de proteção ambiental o elevador não está funcionando.
Eu visitei as Furnas na época que o elevador funcionava e confesso que não tive coragem de descer até o fundo da Furna!
A 2º Furna tem profundidade de 110m igual à primeira, mas tem o formato ovalado com 80m no eixo menor e 150m no eixo maior. Se as furnas são redondas porque esta é oval? Na realidade são duas furnas que foram conectadas pela destruição erosiva da parede que as separavam.
Como as furnas se formam?
Começam com uma infiltração de água pelas fraturas do arenito. Com essa infiltração começa a surgir uma cavidade subterrânea, que vai aumentando gradativamente e causando um rebaixamento da superfície do terreno. Com oscilações do nível do lençol freático a parte de cima desaba formando assim as cavidades conhecidas como furnas.
Lagoa Dourada
A Lagoa Dourada e a Lagoa Tarumã são furnas em estágio terminal. Em estágio terminal? Como assim? Elas são consideradas assim pelo fato de estarem quase que totalmente preenchidas de sedimentos, perdendo a sua profundidade. A visitação turística ocorre só na Lagoa Dourada.
A Lagoa Dourada recebeu esse nome devido ao reflexo do sol sobre sua superfície que em determinadas horas do dia deixa reflexos dourados na água.
A origem é a mesma das outras furnas existentes só que com o assoreamento ela foi ficando mais rasa e se tornou essa linda lagoa. Numa pesquisa efetuada com restos vegetais recolhidos abaixo de uma pilha de sedimentos de 12 m de espessura, indicou restos vegetais com 11.700 anos, porém, como a sondagem não atingiu a base dos sedimentos, acredita-se em idades muito mais antigas que essa.
O passeio também ocorre por uma trilha que vai até um mirante de onde se pode admirar toda a beleza da Lagoa. Terminado o passeio o ônibus nos leva para o Centro de Visitantes de onde seguimos para casa ou para um próximo destino. Por que não?
A duração do passeio é de 1h30. Como pegamos o último horário (15h30), até pegar o ônibus, deslocamentos, etc. chegamos no Centro de Visitantes do Parque de Vila Velha por volta das 17h30. O ônibus pode deixar os turistas na entrada do estacionamento ou no centro de visitantes. Ficamos na entrada do estacionamento porque queríamos aproveitar e ainda tomar um delicioso café colonial em Witmarsum antes de voltar para Curitiba.
O Parque de Vila Velha, infraestrutura e informações
Dias e Horário de Funcionamento
Até dia 10/03/2019 o parque funciona todos os dias para visitação, exceto às terças-feiras quando é fechado para manutenção. A partir dessa data consulte os dias no site do parque.
Horário de Visitação
das 8h30 às 15h30 de quarta à segunda.
A permanência no local é permitida até 17h30.
O Parque fecha ao atingir a capacidade máxima (800 pessoas por dia).
É aconselhável se programar para visitar o parque pela manhã, pois como ele possui um limite máximo de 800 visitantes por dia, se atingir o limite o parque fecha para visitação.
Quanto custa?
R$10,00 – ingresso dos Arenitos
R$8,00 – ingresso de Furnas e Lagoa Dourada
R$10,00 – taxa do guia (a taxa do guia deve ser paga em dinheiro)
1) Há descontos para estudantes, funcionários públicos, moradores de Ponta Grossa ou doadores de sangue, mediante comprovação.
2) A taxa do guia é preço único.
3) Pessoas com mais de 60 anos são isentas da taxa do Parque e pagam apenas a taxa do guia.
4) Crianças com menos de 6 anos são isentas de todas as taxas.
5) Nos dias em que o Parque é aberto ao público, não há necessidade de agendamento para grupos de até 15 pessoas.
Infraestrutura
No Centro de Visitantes há uma lanchonete, sanitários e loja de souvenir.
O local próximo ao Centro de Visitantes pode ser utilizado para piquenique.
Há estacionamento gratuito no local.
Importante: Nas trilhas é proibido consumir alimentos. Pode levar somente líquidos como água, sucos e refrigerantes. Bebidas alcoólicas são proibidas.
Clima e qual a melhor época para visitar
O clima na região é subtropical úmido com verões moderadamente quentes e invernos relativamente frios. Isso significa que no verão (dezembro a fevereiro) você pode ter temperaturas de até trintas e poucos graus e no inverno temperaturas médias em torno de 13º a 14º graus.
No dia que fizemos a visita estava muito quente, a temperatura externa em torno das 15 horas estava em 34º, mas isso não é o comum. A temperatura média nessa época do ano é de 28º.
Todas as épocas do ano são adequadas para a visitação. Nosso guia nos disse que na primavera o parque fica florido e é uma época muito bonita, talvez eu volte na primavera numa próxima visita.
O que vestir e o que levar
Vista roupas confortáveis e calçados adequados para fazer trilha, chapéu, ou boné para os horários de sol intenso. Leve água, protetor solar e um repelente de insetos. E não esqueça de sua máquina fotográfica porque o local é espetacular!
Onde fica e como chegar ao Parque Estadual de Vila Velha
Distância de Curitiba ao Parque Estadual de Vila Velha: 92 km (aproximadamente 1 hora de viagem)
Distância de Ponta Grossa ao Parque de Vila Velha: 23 km (30 minutos)
Como chegar de automóvel saindo de Curitiba
Pegue a BR-376 sentido Ponta Grossa, o parque fica no km 515 da BR 376. Nesse trecho há duas praças de pedágio (com preços um tanto quanto salgados 🙁 ). Na praça de pedágio de São Luiz do Purunã pagamos R$ 8,70 e na de Witmarsum pagamos R$12,40. Total de R$ 42,20 considerando ida e volta, referência fev/2019.
Como chegar de automóvel saindo de Ponta Grossa
Pegue a BR-376 sentido Curitiba a partir de Ponta Grossa, saída pela Av. Visconde de Mauá (Oficinas) ou Av. Visconde de Taunay (bairro Ronda). O Parque fica do km 28 da BR-376 (sentido Ponta Grossa Curitiba). Você deve pegar à esquerda, há placas indicativas na estrada. Tome cuidado porque é um cruzamento em nível.
De transporte público
Se você é mochileiro pé-na-estrada pode ir de transporte público a partir de Curitiba, mas é um pouco mais complicado. A empresa que faz o trajeto é a Princesa dos Campos, o ônibus sai da Rodoferroviária de Curitiba, o mesmo local de onde saem os trens para Morretes.
Há ônibus de 40 em 40 minutos de Curitiba para Ponta Grossa, mas para descer no ponto do Parque de Vila Velha há somente três horários e para retorno não encontrei nenhum. 🙁 O ponto do ônibus é na estrada, bem na entrada do parque.
Veja os horários Curitiba – Ponta Grossa aqui e os horários Curitiba- Vila Velha aqui. Tá, e aí, como volta??
Conversei com os guias turísticos locais e eles me orientaram que neste caso o mais fácil é pegar o ônibus até Ponta Grossa e de lá pegar o Princesa dos Campos para retornar para Curitiba. Achei confuso, vou pesquisar mais para poder explicar para vocês.
Como voltar para Curitiba??? Aqui a resposta! 🙂
(atualizado em 21/02/2019) – Conforme prometi, fui atrás da informação de como voltar de transporte público do Parque Estadual de Vila Velha para Curitiba. É fácil gente, só faltava a informação, rsss. Pedi ajuda para o Vanderlei, nosso guia turístico no passeio à Vila Velha. Veja como proceder:
- O ônibus que faz a linha Curitiba, cidade de Ponta Grossa é da empresa Princesa dos Campos. É esse ônibus que passa em frente ao Parque Estadual de Vila Velha. É esse que você vai comprar a passagem.
- Há ônibus de 40 em 40 minutos entre as duas cidades, mas poucos horários param nos pontos da estrada, logo, poucos horários param no ponto em frente ao Parque Estadual de Vila Velha, que é na estrada.
- Esses horários de ônibus da linha Curitiba-Ponta Grossa e vice-versa, que param em alguns pontos pré-determinados da estrada, a empresa chama de intermediários.
- Para comprar, vá até o guichê da empresa Princesa dos Campos na Rodoferroviária de Curitiba e compre lá.
- Explique que você quer parar no ponto do Parque Estadual de Vila Velha e quer pegar o ônibus de volta também ali.
- O atendente vai te falar que é o “intermediário”, ok, vc já sabe o que é isso.
- Tem poucos horários de ida de Curitiba para Vila Velha, pegue o horário da manhã para dar tempo de conhecer o parque.
- Avise o motorista que você quer descer no ponto em frente ao Parque Estadual de Vila Velha. Teoricamente não precisa, mas não custa reforçar né…
- Para voltar, o horário do ônibus é 15h45 na frente do parque, logicamente na outra pista da estrada. Esteja no ponto às 15h35, porque se o ônibus chegar um pouco adiantado e não encontrar ninguém no ponto ele vai embora e você fica! ? Não perca a hora, pois não há outro horário de volta.
- Cuidado para atravessar a BR-376, não há passarelas para pedestres no local, deveria ter, mas ainda não há.
- A pessoa que me atendeu na empresa me disse que na volta, dá para pegar o ônibus no ponto em frente ao parque e pagar diretamente para o motorista. Veja essa opção no guichê da empresa quando estiver comprando a passagem de ida. As vezes pode ser vantagem, mas se o ônibus estiver lotado…
E se você perdeu o ônibus de volta, como fazer?
Se você perdeu o ônibus (horário único da tarde, por enquanto) ou se você quiser ficar mais tempo no parque, aí a solução é ir até a cidade de Ponta Grossa (que é pertinho) e pegar o ônibus de volta na Rodoviária de lá. Lembra que eu falei que tem ônibus para Curitiba de 40 em 40 minutos? O Vanderlei (nosso guia) explicou como fazer para chegar ao Terminal Rodoviário de Ponta Grossa. Qualquer dúvida, quando você estiver no parque você pergunta de novo. 😉
- No ponto de ônibus em frente ao Parque (aquele mesmo ponto que você desceu), você vai pegar um ônibus chamado Vila Velha, ele vai te deixar no Terminal Oficinas, dentro da cidade de Ponta Grossa.
- No Terminal Oficinas você vai pegar o ônibus chamado “Terminal Oficinas, via Rodoviária” que é a cada 30 minutos. Desce no terminal Rodoviário (Street View abaixo). Aí é só embarcar de volta para Curitiba.
- Esse é o terminal Rodoviário de Ponta Grossa, é aqui que você tem que chegar para pegar o ônibus de volta para Curitiba.
- Se quiser, dá para pegar um Uber do Terminal Oficinas ao Terminal Rodoviário, a distância entre os dois terminais é de 4,5 km. Super perto.
Locação de Automóvel ou Operadora de Turismo
Dependendo da quantidade de pessoas do grupo, a locação de uma automóvel por um dia pode ser uma opção interessante. Faça um ensaio com a Rentcars.
Algumas operadoras de turismo oferecem esse passeio. Analise os preços e compare. A vantagem de ir de carro, é que dá para completar o passeio com um Café Colonial em Witmarsum. 😉
Agradecimento
Agradeço aos guias Vanderlei e Murici pela excelente explanação na área dos Arenitos e das Furnas e pela ajuda com informações que me auxiliaram a escrever este post.
Referências
Nossa experiência pessoal
Parque Estadual de Vila Velha
Prefeitura de Ponta Grossa
Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos
Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná
Wikipédia
Tem locais incríveis para serem explorados na região dos Campos Gerais. Além de Vila Velha, vale a pena conhecer a Colônia Witmarsum (município de Palmeira) e em Carambeí se deliciar com as tortas da Frederica’s. Você conhece a Frederica’s ou algumas dessas atrações dos Campos Gerais? Conte-nos sua opinião nos comentários abaixo.
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Bem interessante como a gente não imagina ter tantos lugares lindos para se visitar perto da gente, não imaginava lugar tão lindo como o Parque Estadual de Vila Velha no Paraná
Oi Edson, tem mesmo né! Eu conheço Vila Velha desde quando eu era criança porque eu morava em Ponta Grossa, que é o município do Paraná onde estão essas formações areníticas. Sempre que “chegava visita” meus pais levavam para conhecer Vila Velha e a criançada (eu) ia junto, rss. Naquela época, não havia a consciência da preservação do patrimônio histórico/cultural/arqueológico como temos hoje, então era permitido subir nos arenitos. Com o aumento do fluxo de turismo, a depredação dos arenitos começou a se acelerar, e isso associado à conscientização da preservação que temos hoje, fez com que o governo, que é responsável pelo parque, limitasse alguns acessos. Hoje não é mais possível subir nos arenitos. A famosa taça é protegida por uma pequena cerca de madeira que limita o acesso do turista e não se conhece mais o parque por conta própria, só acompanhado por guias turísticos locais. Achei que foi um ganho. Abs,