E porque você deve conhecer Hamburgo, a cidade alemã que foi destruída e reconstruída diversas vezes e hoje é a potência que é.
Hamburgo é a segunda maior cidade da Alemanha, atrás somente de Berlin e é uma das três cidades-estado da Alemanha. As outras duas cidades-estados são: a simpática e fofa Bremen e Berlin, a capital alemã.
O seu nome oficial é Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo, nome este que está ligado à sua história como membro da Liga Hanseática Medieval. A liga consistia em uma aliança de cidades mercantis alemãs, ou de influência alemã, e que estabeleceu um monopólio comercial em quase todo o norte da Europa no final da idade média.
Banhada pelos rios Elba e Alster, Hamburgo tem o segundo maior porto da Europa. É uma cidade de enorme importância econômica pois além de ter o 2º maior porto europeu ela é terceiro maior pólo mundial da indústria aeronáutica, é o maior entroncamento ferroviário do norte da Europa e como curiosidade, possui o maior índice de milionários entre a população alemã. 😉
Um pouco da sua história de destruição e reconstrução
A cidade é muito antiga e foi destruída e reconstruída diversas vezes. Ao passear por suas ruas, observe o contraste entre o super moderno e o antigo.
No ano de 808, por ordem do Imperador Carlos Magno, foi construído um castelo entre os rios Elba e Alster para defender o território contra as invasões eslavas. O castelo foi denominado de Hammaburg, Hamma+burg, onde burg significa castelo, surgindo daí o nome da cidade: Hamburg. Vocês repararam que Carlos Magno está em todas?
Em 845, quando ainda era um pequeno povoado, uma frota de 600 navios vikings subiu o rio Elba e destruiu Hamburgo. Em 983, a cidade foi novamente destruída (2ª destruição), desta vez pelo rei Mstivoj de Obodrites. Em 1030, a cidade foi incendiada pelo Rei Miecislau II da Polônia. Posteriormente Hamburgo sofreu vários incêndios de grande porte, principalmente os de 1284 e 1842.
Em 1842, aconteceu o grande incêndio que destruiu cerca de um quarto da cidade. O incêndio fez a cidade arder durante quatro dias, destruindo igrejas, a prefeitura e inúmeros outros prédios. Morreram 51 pessoas e cerca de 20.000 ficaram desabrigadas. Após esse incêndio, a reconstrução da cidade demorou mais de 40 anos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Hamburgo foi novamente destruída. Sofreu pesados bombardeios que mataram mais de 35.000 civis e deixaram mais de 900.000 desabrigados, a maioria durante a Operação Gomorra. Por causa disto, e devido às novas diretrizes do zoneamento urbano, o centro da cidade perdeu uma boa parte de sua antiga arquitetura.
A nossa viagem e o que fazer em um dia em Hamburgo
Fizemos um bate-volta para Hamburgo a partir de Bremen, que foi minha cidade base para hospedagem. Como as duas são muito próximas, para quem está hospedado em uma, fica fácil conhecer a outra.
Um frio danado, dezembro, invernão de doer para quem mora no Brasil, num dia de uma garoa fina que se transformava em chuva congelada, pegamos o trem em Bremen para fazer o bate-volta até Hamburgo. Chegando lá, fazia sol! Delícia!
Conhecemos os principais pontos turísticos de Hamburgo. Num bate-volta não dá para ver tudo, mas o que vimos fez eu me apaixonar pela cidade. Ela é incrível no seu contraste antigo-moderno, velho-novo, nas suas tristezas de histórias de guerra e na sua recuperação e desenvolvimento espetacular.
Descemos na Hauptbahnhof e fomos andando a pé, curtindo a cidade no inverno.
Rathaus, o Edifício da Prefeitura
A Prefeitura de Hamburgo está num magnífico edifício na Rathausmarkt. Antigamente a sede da Prefeitura situava-se em Alsterhafen e o edifício foi implodido no grande incêndio de 1842, na tentativa de segurar o alastramento do fogo pela cidade. Tentativa frustrada porque não funcionou, o fogo continuou se espalhando e destruindo tudo que encontrava pela frente.
O atual edifício, no estilo Neo-Clássico, foi construído nos anos de 1884 a 1897 e é um dos mais belos e imponentes edifícios da cidade hanseática.
Internamente conhecemos o Hall de Entrada da Rathaus, que é de visitação livre. Há também a possibilidade de fazer uma visita guiada a outras áreas da Rathaus, mas não tínhamos muito tempo para isso, então não fizemos.
Visitas guiadas, horários e preços
As visitas guiadas são oferecidas em alemão, inglês e eventualmente em francês.
Acontecem de segunda a sexta das 7 às 19 horas, nos sábados das 10 às 18 horas
e aos domingos das 10 às 17 horas. As visitas guiadas em inglês acontecem às 11h15, 13h15 e 15h15.
Preços: adultos 5€, crianças até 14 anos grátis. (base dez/2017)
Igreja e Memorial St. Nikolai
Nossa 2ª parada foi na Igreja e Memorial St. Nikolai, ponto de visitação obrigatório para quem está visitando Hamburgo pela primeira vez. Ele fica na Willy-Brandt-Straße 60. A construção da antiga igreja começou em 1195, mas a conclusão da igreja neogótica é de 1874.
A Igreja de São Nicolau foi a primeira das igrejas de Hamburgo a ser destruída com o grande incêndio de 1842. Somente algumas obras de arte conseguiram ser salvas nesse incêndio. Depois do Grande Incêndio, o conselho da cidade decidiu reconstruir a Igreja. Após 17 anos de construção, quando concluída, a igreja, com sua torre de 147,3m altura, era o edifício mais alto do mundo.
Os ataques aéreos da Operação Gomorra
Mas a Igreja não tinha muita sorte. Novamente foi duramente destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Em julho de 1943, durante a Operação Gomorra, a área em torno da St. Nikolai foi fortemente bombardeada. Ainda dá para se ver os impactos dos fragmentos de bomba nas paredes que sobraram de São Nicolau. Depois que a guerra terminou em 1945, St. Nikolai era apenas uma ruína, havia sobrado só a torre.
Terminada a 2ª guerra, o Senado de Hamburgo decidiu não reconstruir a Igreja. Hoje ela se destaca como uma impressionante ruína no centro da cidade, para que nunca se esqueçam dos horrores da guerra.
No seu subsolo, há um memorial e museu para as vítimas da guerra e perseguição nos anos de 1933 a 1945.
Entre 2014 e 2017 o memorial foi restaurado, investindo na segurança e preservação da torre que sobrou dos ataques da II Guerra Mundial. Há um moderno elevador que leva os turistas até o alto da torre da Igreja, de onde se tem uma visão panorâmica da cidade de Hamburgo.
Endereço, horário de funcionamento e preço
Endereço: Willy-Brandt-Straße, 60
Horário de Funcionamento:
– de maio a setembro, diariamente das 10h às 18h
– de outubro a abril diariamente, das 10h às 17h
Preço da entrada: Adultos: 5 euros | Seniors: 4 euros | Crianças: 3 euros
A Deichstraße, onde começou o Grande Incêndio de 1842
O local onde iniciou o grande incêndio de 1842 virou atração turística. Você passando por ali vai sempre encontrar grupos de turistas onde o guia mostra o local e conta a história do grande incêndio.
O incêndio começou na charutaria de Eduard Cohen, na Deichstraße 42, na madrugada do dia 5 de maio de 1842. Conta a lenda, que um empregado da charutaria foi demitido e se sentindo injustiçado, voltou à fábrica de charutos, à noite, para tocar fogo na fábrica como forma de vingança. Só que ele não pensou no vento! O tempo estava seco e com um vento muito forte. A cidade era adensada com ruas estreitas e casas de madeira e enxaimel uma encostada na outra. Além disso, continha muito material combustível como álcool, borracha e goma laca estocados nos armazéns, assim, o fogo se espalhou rapidamente por entre as casas. Por um capricho do destino, a charutaria do Sr. Eduard Cohen não queimou!
Se você passar na (rua) Deichstraße nas proximidades do número 42, vai observar de um lado edifícios com arquitetura moderna e do outro lado as casas que conseguiram escapar do incêndio e o prédio da charutaria ali no meio como um divisor. E claro, um grupo de turistas na frente! 😉
A Filarmônica de Hamburgo
Ao chegar na filarmônica, observe a sua arquitetura. A base do edifício é o antigo armazém portuário e a parte superior, construída sobre o armazém, é toda em vidro. A parte espelhada e o próprio edifício formam o desenho de ondas. Além dos salões de concertos da Filarmônica de Hamburgo, o prédio abriga um hotel e apartamentos residenciais.
A inauguração da Filarmônica aconteceu em novembro de 2016 e desde então a visitação ao Grande Hall e ao terraço com vista panorâmica era gratuito. A visita gratuita estava prevista até o final de agosto de 2018, depois disso passariam a cobrar uma taxa de visitação. Não sei se já estão cobrando, mas seria algo em torno de 2€ por pessoa.
Chegamos a pé em nossa caminhada por Hamburgo e quando fomos comprar os ingressos para a visitação, um funcionário fazia sinal para entrarmos. Sim, a entrada para conhecer a filarmônica por dentro, naquele dia, era grátis! E lá fomos nós! Subimos a impressionante escada rolante que leva os visitantes até o grande hall, onde há um terraço panorâmico de onde se tem uma espetacular vista do rio Elba e do porto da cidade. A “viagem” de escada rolante demora dois minutos e meio e ao final, a escada faz uma curvatura, impressionante!
KeiserKeller, Indra Club e os Beatles
Terminada a visita à Filarmônica, minha filha me contou que os Beatles iniciaram sua carreira como The Beatles, numa viagem que fizeram para Hamburgo em agosto de 1960 e que havia uma praça dedicada a eles no bairro, perguntou se eu queria ir. Fiquei curiosa e topei.
O KeiserKeller e o Indra Club ficam no distrito St. Pauli, digamos que não é o melhor dos bairros de Hamburgo hahaha. É o bairro da vida boêmia, de bares, pub’s, dos clubes de strip e da prostituição, mas também é o bairro onde os Beatles realmente começaram como “The Beatles“. Até então, o nome da banda era “Silver Beetles“.
St. Pauli deve ser meio barra pesada no período noturno, tanto é que o GetYourGuide vende passeios para maiores de 18 anos para esse local, mas fomos no final da tarde, apesar de escuro por causa dos dias curtos de inverno, as bocas ainda estavam fechadas e as ruas vazias.
Descemos do ônibus e caminhamos até a Praça dos Beatles que fica na Reeperbahn 174, distrito de St. Pauli.
Na praça, projetada sob a forma de um enorme disco, há a figura dos Beatles em estruturas vazadas, ótimas para tirar fotos e todo mundo tira foto lá, inclusive eu. 🙂
Da praça, seguimos a pé pela Große Freiheit. A 150m, nessa mesma rua, à direita, se encontra o KeiserKeller e 90m adiante o Indra Club com os dizeres “Where the Beatles played first“.
Os Beatles e Hamburg
Os Beatles chegaram em Hamburgo, no início da noite de 17 de agosto de 1960, para a primeira de 48 noites que iriam se apresentar no Indra Club. O local era propriedade de Bruno Koschmider, que também possuía o Kaiserkeller.
Na 1ª noite, o grupo cansado e faminto, tocou apenas para um punhado de espectadores, principalmente prostitutas da região e seus clientes. Nessa noite, após o show, os meninos dormiram empilhados no apartamento de Bruno Koschmider, que foi um luxo e super conforto perto dos dias que se seguiram…
Após as 48 noites no Indra Club, os Beatles passaram a se apresentar no Kaiserkeller, onde ficaram por mais 56 noites. A turnê em Hamburgo terminou em 30 de novembro. A clientela do Kaiserkeller, na época, era composta principalmente de gângsters, marinheiros e prostitutas.
No final do contrato, Paul McCartney foi preso e deportado da Alemanha, acusado de tentar botar fogo na pocilga onde eles dormiam. George Harisson já havia sido deportado antes por ser menor de idade. Se vocês lerem a história toda, vão ver que os Beatles não chegaram onde chegaram andando sobre tapetes de veludo!
Quem quiser conhecer a saga dos Beatles, acesse o The Beatles Bible e veja os perrengues que eles passaram.
A Feira de Natal e o Glühwein
Depois da visita ao bairro St. Pauli, pegamos o ônibus novamente e fomos passear na Feira de Natal de Hamburgo. Essas feiras também são conhecidas como Mercado de Natal. Em Hamburgo, a Feira de Natal é montada na Rathausmarkt que é aquela imensa praça que fica em frente a Rathaus (prédio da Prefeitura).
É bonita como todas as Feiras de Natal da Alemanha. Passeamos pela feira, tomamos nosso Glühwein e veio mais uma canequinha de lembrança. Lembram que contei no post de Bremen, que quando compramos o Glühwein eles cobram um adicional de caneca? Se você devolve a caneca eles devolvem o dinheiro, se você levar a caneca, você já pagou por ela. Cada barraca, em cada ano, produz uma caneca com design diferente, para que ela seja única em sua coleção.
Fim de Viagem
Depois de jantarmos em Hamburgo, pegamos o trem e voltamos para Bremen.
Onde ficar
Para conhecer o norte da Alemanha você pode se hospedar em Hamburgo e fazer bate-volta para as cidades próximas, ou se hospedar em Bremen que foi o que eu fiz. Hamburgo tem uma posição estratégica melhor para dois bate-volta, um para Bremen e outro para Lübeck porque fica entre as duas, mas Bremen é uma cidade mais fofa, gostosa de passear por seus parques e suas ruelas do bairro medieval. Aí é uma escolha pessoal.
Como se deslocar na cidade de Hamburgo
Nós fizemos praticamente tudo a pé, mas quem quiser usar o transporte público, dá pra comprar o Hamburg Card que dá direito ao transporte público e descontos em pontos turísticos, restaurantes e cafeterias. Tem que fazer as contas e ver se vale para seu tipo de viagem.
A Operação Gomorra
Eu gostaria de encerrar esse post falando da Operação Gomorra, para que todos saibamos (um mínimo) do que são os horrores de uma guerra.
Hamburgo foi uma das cidades mais afetadas pelos ataques aéreos durante a Segunda Guerra Mundial. O mais sangrento entre os ataques aéreos na cidade foram os bombardeios ocorridos entre 25 de julho e 3 de agosto de 1943. A Força Aérea Britânica bombardeou as áreas residenciais da cidade por várias noites seguidas, enquanto os americanos atacavam estaleiros e fábricas de armamentos durante o dia.
A Operação Gomorra reduziu grande parte da cidade a cinzas. Trinta e cinco mil pessoas morreram nas chamas, entre elas milhares de trabalhadores que haviam sido deportados para a Alemanha de outros países europeus e mais de cinco mil crianças. Cerca de um milhão de habitantes fugiram da cidade e o número de feridos é estimado em cento e vinte mil.
Essas imagens de destruição de Hamburgo, nos remetem à crueldade que a Alemanha nazista espalhou por toda a Europa com sua guerra de agressão e aniquilação. O troco foi igualmente sangrento.
Vale lembrar que a catástrofe original, o estopim, ocorreu dez anos antes, em 1933, quando então os Nacional-Socialistas (partido de Hitler) com o apoio de grande parte da elite e da população, aboliram a democracia e o Estado de Direito em questão de semanas. Essa catástrofe traria todas as outras tragédias que se seguiram, como os ataques aéreos e depois a expulsão da população alemã da Europa Central e Oriental, bem como a divisão da Alemanha.
fonte: Igreja e Memorial St. Nikolai, Hamburg – Germany.
As cidades que conhecemos nessa viagem
Bremen, Hamburgo e Lübeck na Alemanha
Malmö na Suécia
Copenhague na Dinamarca
Veja o roteiro e dicas de viagem
Conheça as lendas da cidade de Lübeck
Vai no inverno? Visite as lindas feiras de Natal e Medieval de Bremen
Está no norte da Alemanha? Conheça o Castelo Schwerin e a Encantadora Cidade dos Sete Lagos
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Referências
Portal da cidade Hamburg
Hamburgs digitalem Geschichtsbuch
Wikipédia
Goethe-Institut
Memorial Igreja St. Nikolai
Que rico relato!!
Fui a Hamburgo no ano passado, e passei por diversos pontos citados. Mas não sabia das histórias por trás da cidade. Adorei entender melhor!
Fiquei com medo de ir sozinha no bairro de St. Pauli mas agora sabendo da relação com os Beatles fiquei com muita vontade de voltar e conhecer!
Eu fiquei curiosa com o tanto que as ruas ficam desertas a partir das 18 horas.
Oi Jaqueline, boa noite, desculpe-me pela demora em te responder, eu estava viajando. Interessante a história da cidade, né? Trágica e triste e ao mesmo tempo surpreendente como a cidade que foi destruída tantas vezes é hoje a potência que é. Fui para Hamburgo no inverno, e como só fiz um bate-volta a partir de Bremen, não tive essa experiência de ver as ruas desertas após as 18h. 🙂
Quando visitei Hamburgo a cidade não me encantou muito mas agora vejo que se calhar não aproveitem bem. Fiquei com vontade de regressar.
Oiie obrigada por tantas informações. . Mas fiquei pensando.. dá pra fazer bate e volta de Belim pra lá?
Oi Andressa, acho que bate-volta não dá, fica muito puxado. A viagem de Berlin para Hamburg demora entre 3h e 4 horas, são 300 km de distância. Você faz um roteiro legal no norte da Alemanha combinando Hamburg com Lübeck e Bremen, mas Berlin fica muito fora de rota. Dá para ir de Berlin, mas para ficar uns 3 ou 4 dias no norte, bate-volta acho pouco interessante.
Abraços,
Hamburgo é uma cidade que ainda não conheço na Alemanha, que lugar lindo. Precisamos fazer uma viagem grande para norte, muito boa dica.
Boa noite meu amigo! Aproveita que vc mora por aí e faz um tour pelo norte, você vai gostar. Sugiro Hamburg, Bremen e Lübeck. Visitei as três, elas são próximas uma das outras e cada uma em seu estilo, elas tem muitas coisas legais para conhecer. Acabei de publicar o post de Lübeck. Não é muito perto da região sul da Alemanha, mas nada que uma Ryanair não resolva! 😉
Obrigada pela visita, volte mais vezes. Eu adorei conhecer a Alemanha, quando puder eu volto.
Abraços,
Sabia muito pouco sobre Hamburgo e esse post está super completo, embora tenha passado apenas um dia na cidade foi possível ter uma ideia do todo e do quanto ela é interessante.
Eu adoro Alemanha e já coloquei Hamburgo na lista.
Oi Mayte que bom que você gostou do post, sendo bem sincera deu um trabalhão para escrever hahaha. Hamburgo é uma cidade com muita história e as referências mais consistentes estão todas em alemão ou em inglês. Pensa na dificuldade de estudar a história da cidade nessas duas línguas para poder fazer um resumo para o post. Para mim, turismo está muito ligado com a história do local, por isso gosto de colocar um pouco da história nos textos.
Obrigada pela visita, volte mais vezes,
Abraços,
Ola ;Di Xavier meu nome e Carlos vou fazer um cruzeiro que partirá de Hamburgo, porém, como não falo o alemão e nem inglês, gostaria de sabe se você tem conhecimentos de guias brasileiros ou que falem o português para facilitar a comunicação durante o passeio em Hamburgo.
Olá Carlos, boa noite! Vou ficar te devendo essa informação, não conheço guias locais lá, que falem português. Quando fui para Hamburgo fui com minha filha que é residente na Alemanha, então ela resolveu tudo para nós duas, eu só passeei.
Ok, mesmo assim obrigado!